Paixão colorada
Lelê Bortholacci: "Maioria dos nossos ataques consiste em cruzamentos"
Espero que os treinos fechados estejam servindo para ajustar a aproximação entre os atletas
O Inter segue com treinos fechados para o jogo contra o Juventude. Para quem escreve diariamente e precisa de informação, é ruim. Mas é um direito do treinador e torço para que sirva como teste de formações alternativas, jogadas ensaiadas e, de preferência, muitas aproximações entre os atletas.
Uma das questões que mais me preocupa neste início de ano é a solidão de quem está com a bola, principalmente quando o time vai à frente. Falta aproximação, o que facilitaria a troca de passes e permitiria a entrada na área adversária também pelo meio, pois a grande maioria dos nossos ataques consiste em cruzamentos.
Azedou o caldo do São Paulo
Se alguém queria uma amostra bem clara de como será a Libertadores de 2019, ela foi dada na noite de quarta-feira. Se antes de a bola rolar todo mundo já dava como certo o São Paulo na quarta vaga do grupo que tem Inter, o atual campeão River Plate e o Alianza Lima, do Peru, o fim do primeiro jogo dos paulistas contra o Talleres, de Córdoba, mostrou que não é bem assim.
Em dois chutes certeiros, de Juan Ramírez e Tomás Pochettino, os argentinos abriram vantagem e obrigam o time do técnico André Jardine a fazer uma epopeia na próxima quarta-feira, no Morumbi, se quiserem pensar em continuar na competição. Cabe ressaltar um detalhe importante destes mata-matas: existe o saldo qualificado, ou seja, se os argentinos fizerem um, o São Paulo precisará marcar quatro vezes. Claro que a missão não é impossível, mas com certeza ficou mais difícil do que o previsto.