Foi muito mais difícil do que se imaginava. Com uma atuação apagadíssima de quase todo o time, o Internacional perdeu nesta quarta-feira (27) para o Novo Hamburgo por 1 a 0 e só se classificou porque fez dois no primeiro jogo. Ficou a impressão de que a cabeça de todos já estava no River Plate.

A exceção foi Nico López, que criou as (poucas) principais jogadas e destoou dos demais. Sendo — sempre — otimista, se havia um momento em que uma atuação ruim como essa poderia acontecer, era agora. Que a lição tenha sido aprendida.

Prenúncio de paz

A eleição da nova mesa diretora do Conselho Deliberativo do Internacional, realizada na última terça-feira (26) à noite, é um verdadeiro prenúncio de paz no clube. A aclamação de José Aquino como novo presidente do CD — um conselheiro independente, sem movimento político, mas que transita muito bem por todas os existentes — e a mesa composta por integrantes dos quatro principais movimentos políticos do clube — MIG, Inove, Povo do Clube e Convergência Colorada — demonstra claramente que o diálogo voltou a dominar os debates políticos do clube. Esse é um fator importantíssimo para retomarmos as grandes vitórias dentro do campo. 

Caso você não lembre, foi em época de muita paz “interna” que atingimos nossos maiores títulos. Me alegra muito saber disso, pois uma das coisas que me fez abandonar o Conselho foi a quantidade de brigas inacreditáveis que vi lá dentro, muitas delas protagonizadas por pessoas que estavam lá mais interessadas em projetos pessoais do que efetivamente servir ao Internacional.

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