No Gre-Nal dos times "alternativos", deu Grêmio. Foi um jogo equilibrado até a expulsão de Nonato, que pecou pela inexperiência — e não pode ser crucificado por isso. Com espaço no meio, o Grêmio criou sua única jogada de perigo no primeiro tempo, que acabou no gol da vitória. Até pensei que a situação poderia piorar na segunda etapa devido à desvantagem numérica, mas Odair remontou bem o time e poderia até ter empatado num lance em que Tréllez, na área, resolveu passar em vez de chutar.

Mesmo com a derrota, vale elogiar a postura dos 10 que ficaram em campo. Ainda destaco a atuação de jogadores como Guilherme Parede e Rithely.

A força do grupo

Independentemente do resultado do Gre-Nal, o que ficou estabelecido neste final de semana é que, depois de alguns anos, o torcedor do Internacional voltou a ter a certeza de que tem um grupo qualificado e muito mais do que apenas os 11 titulares. 

Isso já estava aparecendo nos jogos iniciais do Campeonato Gaúcho, quando Odair Hellmann usou e abusou dos testes. Mas ficou ainda mais evidente após a partida contra o Aimoré, quando vencemos por 2 a 0. Isso se estabeleceu definitivamente no momento em que a direção determinou a utilização do grupo para o treinador escalar o time para o clássico Gre-Nal 418. 

Eu já tinha falado sobre isso aqui neste espaço e vou continuar comemorando, pois é assim que se formam times campeões, com grupos qualificados. Quem quer levantar taça, sabe que precisa ter mais do que apenas bons titulares. É importante ter opções.