Ao que tudo indica, acabou o mistério sobre o time do Inter que entra em campo na Libertadores. O jogo-treino de sexta-feira (1º) mostrou o que muitos desconfiavam: Odair Hellmann apostará no que já deu certo. As únicas diferenças estão na inclusão de Zeca e Pedro Lucas, que substituem a Fabiano e Leandro Damião.

Nosso treinador optou por uma formação mais conservadora, mudando o mínimo possível em relação ao time que teve seu melhor momento no ano passado, no Brasileirão. Entendo a postura de Odair. Foram muitos testes e formações diferentes até agora na temporada, mas nenhuma peça nova justificou um lugar entre os 11.

Neilton, bem no Gauchão, ainda não se firmou e sofre com a ansiedade de não ter conseguido marcar seu primeiro gol. Isso piorou no último jogo, quando até pênalti ele desperdiçou. Vale o mesmo pra Rafael Sobis: o pênalti perdido contra o Veranópolis atrapalhou sua sequência. Tenho certeza de que ele estaria entre os titulares se aquela bola tivesse entrado.

Nonato, para mim, é a ausência mais sentida, pois vejo nele amplas condições de assumir uma vaga no time titular. Mas tudo bem, tenhamos mais um pouco de calma. Trata-se um garoto, que será chamado logo ali na frente. E D’Alessandro, pelo visto, fica de fora. Será importantíssimo para mudar – ou segurar – um resultado.

Os trunfos de Odair

O primeiro jogo é fora de casa, contra um time que toca muito bem a bola, mas deixa espaços. É justamente aí que essa formação tem um trunfo: o entrosamento já existente pode fazer toda a diferença.

Enfim, a aposta é de não arriscar com mudanças no início da competição mais importante do ano. Vamos ver no que dá.

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