No confronto desta terça-feira (7) contra o River Plate, a experiência de voltar a jogar na Argentina contra um adversário espinhoso, ainda mais no Monumental de Núñez, vale mais do que qualquer resultado de campo.

Claro que, ao vestir a camisa rubra com o símbolo do Colorado, qualquer jogador automaticamente passa a perseguir a vitória como único resultado possível. Mas, no caso específico dessa terça, quando o Inter já está com a vaga para a próxima fase garantida na primeira colocação do grupo, será bastante útil dar mais rodagem ao grupo e prepará-lo para as futuras pedreiras que certamente virão no caminho para o título – não é sempre que se consegue enfrentar só barbadas como Zamora, Deportivo Iquique e Godoy Cruz.

Desde 2011, conforme lembrou o colega Marcos Bertoncello, o Colorado não joga na Argentina. É diferente de atuar em outras paragens como Paraguai ou Peru, por exemplo. Embora a equipe tenha jogadores experientes, o clube todo fica mais cascudo quando viaja a centros de grande tradição no futebol. E vale lembrar que alguns nomes emergentes como Sarrafiore, Nonato ou Iago ainda precisam passar por mais provações internacionais para se firmar como atletas de ponta. Um joguinho no Monumental contra o atual campeão da América já é alguma coisa.

Confiança

Uma vitória, sem dúvida, é importante para melhorar a pontuação e dar mais confiança. Mas, com qualquer número de pontos que voltemos na bagagem, o mais importante para o Inter é entrar em campo já se preparando para as fases decisivas da Libertadores. Até por isso pode ser importante poupar alguns titulares. 

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