O Inter enfrenta o Palmeiras neste sábado (4), em mais uma etapa deste início de campeonato espinhoso, com dois obstáculos diante de si: a força do adversário atuando em casa e a falta que Rodrigo Dourado faz à equipe.

Essa situação reflete um paradoxo, uma aparente contradição no Beira-Rio: nos últimos anos, boa parte das contratações do Colorado se concentrou em volantes, mas essa ainda é uma das posições nas quais o time ainda sofre para localizar substitutos à altura dos titulares. Edenilson até costuma chegar melhor à frente, mas Dourado é inigualável na segurança que transmite à frente da área. Com sua passada longa, consegue desarmar adversários com grande eficiência.

Mas, se o clube vem contratando tantos volantes há vários anos, por que Dourado ainda faz tanta falta? Uma das razões é que essa posição mudou muito. Não basta mais só ser um cão de guarda, é preciso saber sair jogando, ter bom passe, ajudar o ataque – e ainda ter fôlego pra fazer tudo isso. Não é fácil, hoje em dia, encontrar um grande volante. Por isso, mesmo que não chegue tanto à área adversária, o confiável Dourado faz muita falta.

Marcar forte

Isso não quer dizer, claro, que o Colorado não possa vencer esses dois desafios e voltar de São Paulo com a vitória. Se jogar de igual para igual, marcando forte, sem recuar para o próprio campo, a equipe pode confirmar sua pretensão à disputa dos primeiros lugares. 

Ainda não tem o app Colorado GaúchaZH? Acesse todas as informações sobre o Inter na palma da sua mão!