Sinceramente, não sei o que leva um time a entrar tão desconcentrado como o Inter entrou em São Januário. Pouca – ou nenhuma – efetividade durante todo o primeiro tempo, em que só vimos passes laterais e a proeza de levar, em cinco minutos, dois gols do lanterna do campeonato. 

Foi uma atuação tão fraca que nem dá para querer relacionar alguma parcela de culpa pela derrota à bisonha atuação do árbitro Héber Roberto Lopes, que fez questão de marcar faltas inexistentes e irritar os jogadores durante os 90 minutos. Quando o time resolveu jogar com um mínimo de ímpeto, amassou o Vasco e viu o goleiro Fernando Miguel se transformar no melhor em campo. 

Mas, convenhamos, fica bem mais difícil quando se resolve jogar só depois de estar perdendo por 2 a 0 e com apenas a metade do tempo para virar. Essa é daquelas derrotas que os pontos perdidos são irrecuperáveis. E que joga um balde de água fria na esperança de vencer um campeonato de pontos corridos.

O corpo de Fernandão 

Na semana que marcou os cinco anos da morte de Fernandão, muito se falou sobre toda a importância dele para o clube e para a torcida. E o que mais mexeu comigo foi a possibilidade que a família considera de trazer o corpo dele – que fora enterrado em Goiânia – para Porto Alegre.

Se o “memorial improvisado” que existiu no Beira-Rio já havia se tornado um ponto de peregrinação, imaginem o que pode acontecer com o local onde descansará eternamente nosso capitão F9. A decisão será da família, mas tenho certeza de que a grande maioria da torcida colorada aprova.

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