Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: esta noite, para se tornar histórica, precisará do "algo a mais" que Fernandão falou em Yokohama
Inter enfrenta o Palmeiras pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil
É noite para corações fortes. Inter e Palmeiras decidem uma vaga na semifinal da Copa do Brasil, com os paulistas em vantagem. Uma vitória simples e a noite termina em pênaltis. Para resolver nos 90, teremos de fazer algo que nenhum outro time conseguiu neste ano: abrir dois de diferença para cima da melhor equipe do país.
É o jogo do ano até agora. A chance real que temos de superar o milionário Palmeiras é nas copas. Estamos muito vivos após o primeiro jogo. Se você não está feliz com o time e com as escolhas do treinador e tende a se irritar, indico-lhe que não vá ao estádio. É daquelas noites para apoiar o tempo inteiro e deixar a vaia e o descontentamento apenas para o fim do jogo, em caso de insucesso. Os 11 em campo não precisam de “mimimi” negativo vindo das arquibancadas.
Não bastasse a grande qualidade do grupo palmeirense, o comando é de Felipão, um dos maiores, senão o maior, especialista em mata-mata. Ele mandará a campo um time que vai fazer de tudo para truncar o jogo. Será um show de simulações e de pressão na arbitragem.
Eu confio
Além de tudo isso, o Inter precisará estar atento à principal virtude do Palmeiras: a qualidade técnica e a eficiência nas conclusões. É um adversário dificílimo. Quase imbatível. Mas que vai ter de suar muito pra sair daqui classificado.
Esta noite fria, para se tornar histórica, precisará daquele “algo a mais” que Fernandão falou no vestiário de Yokohama, em 2006. Se os jogadores fizerem isso, eu confio na classificação. VAMOS, INTER!