Paixão colorada
Lelê Bortholacci: ainda tentando entender o fracasso do Inter contra o Goiás
Atuação da equipe foi reserva foi acomodada e irritante

Continuo tentando encontrar motivos para a falta de ambição dos jogadores do Inter no jogo do último domingo (25). Mas, quanto mais penso, mais longe da resposta fico. Tudo que um jogador que atua pelo time reserva quer são oportunidades para poder mostrar serviço. Com um a mais em campo, essa tarefa deveria ter ficado ainda mais fácil.
Mas o que vimos no domingo foi o contrário. Uma acomodação irritante e que estragou o final de semana da imensa maioria da torcida. Menos mal que é hora de virar a chave.
Vamos ao que interessa
Muda a competição, muda tudo. O astral é outro e a irritação pela derrota vergonhosa de domingo fica para trás. Amanhã, teremos o grande desafio da temporada. Talvez o maior dos últimos anos. já que vamos ter pela frente o time de maior torcida do país e também o mais caro. E que, ao contrário da gente, bota os titulares para jogar também no Brasileirão. E jogam a valer.
O Flamengo chega a Porto Alegre embalado pela vantagem na Libertadores e, também, pelos ótimos resultados que vem conquistando no Brasileirão. Nas duas últimas semanas, fez 4 a 1 no Vasco e 3 a 0 no Ceará. Esse é o time que não pode fazer gols no Inter. É tarefa das mais complicadas, mesmo.
Mas a torcida não quer saber. Fez filas gigantescas e esgotou com rapidez os ingressos para o jogo. Tenho certeza de que o “balde de água fria” que foi a derrota de domingo em nada vai influenciar o comportamento dos que irão lotar o Beira-Rio nesta quarta-feira (28).
Virar esse placar é o que interessa agora. O resto fica para depois.