Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: o que o Inter precisa fazer em busca dos gols na final
Necessidade de marcar duas vezes não pode deixar o time ansioso no Beira-Rio
Não há outra alternativa. O Inter só levantará a taça no fim da noite desta quarta-feira (18) se marcar gols. De nada adiantará um alto percentual de aproveitamento em casa se a rede do Athletico-PR não balançar. Odair e os jogadores sabem disso.
Mais: sabem que estão em desvantagem no placar agregado e que precisam equilibrar a vontade e a necessidade de marcar o primeiro gol com a tranquilidade e a ansiedade se ele demorar a sair. E, obviamente, ter total cuidado e atenção para que o Furacão não aumente sua vantagem — o que, convenhamos, pode ser irreversível.
A pressão psicológica de quem entra em campo numa final, sabendo que precisa de dois gols, não deve ser fácil. Haja concentração. O que pode fazer a diferença e servir como apoio ao atleta é a torcida. E se há um jogo em que o apoio deve ser irrestrito, é o desta quarta.
Numa final onde só a vitória garante a taça, não existe espaço para vaias e reclamações em nenhum lugar do Beira-Rio. Se você é um dos 50 mil privilegiados que estará lá, faça sua parte. Tem muita gente que ficou de fora e faria o impossível para poder apoiar o time durante os 90 minutos.
Novo credenciado ao ataque
William Pottker passa a ser uma ótima alternativa para Odair Hellmann. Porque, repito, o Internacional só será campeão se fizer gols.
E um jogador que faz dois gols no último jogo antes da final se credencia, sim, para uma vaga entre os que estarão no campo em busca do título.