Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: que privilégio ver Guerrero jogar com a camisa vermelha
Centroavante peruano marcou dois gols nos 3 a 0 do Inter sobre o Cruzeiro, no Beira-Rio
Depois de despachar o atual campeão brasileiro, agora foi a vez do atual campeão ser eliminado da Copa do Brasil. Jogando um futebol prático, maduro e eficiente, o Inter aplicou 3 a 0 no Cruzeiro e está na final.
A noite de quarta-feira (4) começou com muita festa da torcida que, já em grande número dentro do Beira-Rio, comemorou a eliminação do coirmão na primeira semifinal. Os jogadores entraram em campo já sabendo que os Gre-Nais mais importantes da história não aconteceriam.
E o que se viu desde o início foi um time bem diferente daquele da semana passada, pegando forte, marcando alto e indo na direção do gol cruzeirense com muita vontade. Os mineiros também atacavam, mas quem fez a diferença foi justamente ele, que pediu para ser liberado da seleção de seu país para defender o clube que lhe estendeu a mão no pior momento da sua vida: Paolo Guerrero.
Posicionamento impecável no primeiro gol, categoria monstruosa no segundo. Que prazer poder ver este jogador com a camisa vermelha. Que privilégio! Os dois gols que destruíram qualquer possibilidade de reação do Cruzeiro foram feitos por quem pediu para ficar.
Justiça em lances emblemáticos
No final, mais um gol de Edenilson, premiando mais uma atuação de outro jogador que também pediu para ficar no Inter, mesmo quando teve a oportunidade de ir nadar nos petrodólares árabes.
Foi uma grande atuação coletiva, mas o fato dos gols terem sido feito por estes dois é emblemático. Às vezes, o futebol é justo.