Paixão colorada
Lelê Bortholacci: a aula de prepotência de Márcio Rezende de Freitas
Ex-juiz chegou a dizer que "com o VAR, seria o melhor árbitro do mundo"
A entrevista que o ex-árbitro Márcio Rezende de Freitas deu para GaúchaZH é uma das coisas mais nojentas e pretensiosas que já li na vida. O grande personagem daquele verdadeiro assalto ao Inter no Pacaembu em 2005, quando não marcou um pênalti escandaloso em Tinga e ainda expulsou o jogador do Inter por "simulação", teve uma oportunidade de ouro para assumir seu erro, como todo cidadão de bom caráter deve fazer.
Em vez disso, no entanto, deu mais uma aula de prepotência e arrogância, chegando ao cúmulo de dizer que "com o VAR, seria o melhor árbitro do mundo". Um ser humano desprezível, daqueles que, além de não aprender com seus próprios erros, também não tem coragem para admiti-los.
Qualquer pessoa em sã consciência que conhece a história do Campeonato Brasileiro de 2005 sabe que o título do Corinthians foi resultado de decisões extracampo, com a anulação de 11 jogos, e que, mesmo assim, o Internacional se recuperou e poderia naquele jogo ter assumido a liderança.
Isso só não ocorreu pelo que este cidadão fez com seu glorioso apito. Até o presidente corintiano à época, Alberto Dualib, já admitiu que aquele título foi manipulado e deveria ser nosso. O único envolvido que ainda discorda disso é o glorioso Marcio Rezende de Freitas.
A estrela roubada
Continue assim, senhor Márcio. Sua postura só aumenta nossa certeza. Nós, colorados, nunca vamos esquecer da sua expressão de satisfação ao expulsar Tinga. Um erro daquele tamanho e daquela consequência mexeu com a vida de muita gente. A história da sua vida vai carregar para a eternidade o protagonismo no caso da estrela roubada.