Fica difícil fazer qualquer previsão para a provável escalação do Inter no Gre-Nal de domingo, na Arena. Difícil porque as coisas mudam de maneira repentina nos lados do Beira-Rio. Depois da vitória convincente no fim de semana passado, fora de casa, o time sofreu mudanças e não passou de um empate frustrante em casa na quinta-feira.

É claro que os adversários eram diferentes, e não vou desconsiderar que um pênalti foi desperdiçado contra o Athletico-PR — quando uma vitória poderia ter mudado todo o contexto deste pré-Gre-Nal —, mas a falta de sequência, para uns, e de critérios, para outros, é que me impedem de tentar adivinhar quem serão os 11 escolhidos de Zé Ricardo.

O ano de 2019 vai chegando ao fim, e segue complicado de entender algumas escolhas que são feitas no futebol colorado. Mas, como sempre digo, os treinos fechados, as conversas e as estratégias montadas são coisas que acontecem lá dentro e que, com certeza, determinam estas opções.

Tomara que, sejam quais forem as escolhas do domingo, elas possam levar o time a um triunfo num clássico em que o favoritismo é todo do Grêmio. Na história centenária deste confronto, não faltam exemplos de favoritos que terminaram seus domingos com a cabeça bem inchada e dolorida.

Jejum que incomoda

Aliás, vamos combinar que já passou da hora de o Inter voltar a vencer um Gre-Nal na casa do adversário. Sei que o time do Grêmio é formado há mais tempo, tem mais conjunto e um treinador que está ali há mais de três anos. Mas cinco anos sem uma mísera vitória como visitante não condizem com nossa história no clássico.

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