Está marcada para quarta-feira (8) a reapresentação do grupo do Inter, agora sob nova direção de Eduardo Coudet e seu magnífico cachecol. Será um ano destinado a correções de rumo, a começar pela tentativa de retomar um estilo de jogo mais rápido e de imposição. Já que a ideia é mudar o padrão de futebol, seria ótimo aproveitar a onda e providenciar algumas outras alterações no Beira-Rio: 

1 - O amor por volantes: nenhum outro clube brasileiro ama tanto um volante quanto o nosso Colorado. Tem um volante disponível no mercado a preço razoável? É nosso. Formamos volantes, compramos volantes, botamos volantes pra jogar onde for possível. Volantes, volantes, volantes. A propósito, bem-vindo, Musto, enquanto Aránguiz não vem.

2 - Repatriações: a exemplo de Leandro & Leonardo, não aprendemos dizer adeus. Adoramos trazer de volta ex-jogadores. Nilmar voltou umas três vezes (talvez mais, parei de contar). Damião voltou. Sobis saiu, voltou, saiu, voltou, saiu. Até o Ceará voltou. Em alguns casos, é um bom negócio. Mas não deveria ser regra. Agora, Sandro está querendo voltar ao Brasil... e é volante. Será que vem?

3 - Rede esticada: que saudade de quando a rede balançava. De uns anos pra cá, parece que a rede das goleiras do Beira-Rio foi comprada para uma goleira menor. A bola bate e sai do gol na mesma velocidade. Estufar a rede é metade da beleza de um gol. Alguém, por favor, afrouxa esse fio.

Deve haver outras coisas, mas por enquanto é isso. Já outras coisas não vão mudar nunca, como a supremacia colorada em Gre-Nais.

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