Nestas épocas sem bola rolando é bem comum especulações das mais diversas surgirem. Já estamos acostumados com isso nas férias dos jogadores. Com a parada consequente da pandemia, normal que surjam boatos daqui e dali. Um deles, fala sobre uma "possível volta" de Nico López para o Inter, já que ele não teria se adaptado ao futebol mexicano. 

Ainda bem que já foi desmentida, porque não faz nenhum sentido. Nenhum jogador nos últimos anos teve mais oportunidades do que ele para se firmar no time. E, em pouquíssimos momentos conseguiu ser unanimidade. Uma das maiores e mais inexplicáveis insistências que eu já vi com um jogador, foi justamente com ele, em 2019, quando ficou mais de vinte jogos sem marcar um gol, mas não perdeu a titularidade. 

Se teve um momento que eu tenho saudade dele no Inter, foi numa breve fase onde ele jogava pelo coletivo. E isso resultou em gols e assistências, tudo que queremos de um atacante. Mas durou muito pouco. 

Por fim, no ano passado, ficou nítido — tanto que até citei aqui neste espaço — que ele simplesmente não gostava de passar a bola para Paolo Guerrero, já que não se encontravam nas planilhas dos jogos, assistências do uruguaio para gols do peruano. É uma pena, porque já falei inúmeras vezes que considero Nico López um jogador com técnica acima da média mas que, aqui, não deu certo. E não foi por falta de oportunidades.

Você pode até argumentar que "Coudet poderia arrumar ele" e eu lhe respondo: num calendário como vai ficar o de 2020 após esta parada, não haverá tempo para muita coisa que não seja retomarmos o bom futebol que vinha sendo apresentado, onde o coletivo é a principal característica. Trazer um individualista de volta? Não, obrigado.