Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: a prova de que Coudet apostaria dos jovens
Zé Gabriel é o primeiro exemplo da valorização dos mais novos
Eu não sou adepto de conclusões definitivas sobre jogadores com poucas atuações, ainda mais quando se trata de jovens. Mas as primeiras impressões deixadas pelo garoto Zé Gabriel são realmente muito positivas.
Se a torcida foi surpreendida quando ele foi escolhido para substituir Bruno Fuchs já no jogo contra o Fluminense, bastaram três jogos para que pudéssemos ver de que se trata de um garoto muito promissor e que, se mantiver o que vem apresentando, não sai mais do time. A curiosidade é que Zé Gabriel chegou no Inter como volante e mais interessante ainda é que, antes, na base do Corinthians, jogava de centroavante.
E você sabe quem o lapidou para estar se firmando na zaga, não é? Nosso treinador, Eduardo Coudet, é claro. E isso só surpreende quem tem memória curta. Numa de suas primeiras entrevistas por aqui, Chacho deixou bem claro que idade não era motivo para um jogador ser ou não escalado. E Zé Gabriel é a maior prova disso.
Entendendo as ideias do treinador, o garoto se adaptou perfeitamente no bom esquema defensivo montado - nos 11 jogos até agora, entre Brasileirão e Libertadores, o Inter só sofreu dois gols, de pênalti - e, repito, se mantiver o que vem apresentando, é o novo titular da zaga. É jovem, vai cometer erros. Mas já vai acumulando créditos com a torcida com atuações seguras e estatísticas muito interessantes. Que Coudet siga nos surpreendendo com descobertas como Zé Gabriel.