Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: com parceria, Guerrero faz a diferença
Centroavante conta com a proximidade de Galhardo e Boschilia no ataque
A ótima atuação contra o Santos mostrou muitas coisas. Uma delas é algo que falo há tempos: Nico López “trancava” o time do Inter, pelo simples fato de que não fazia a bola chegar a Paolo Guerrero.
O tripé de volantes usado por Coudet na quinta-feira (13), com Lindoso, Patrick e Edenilson, é velho conhecido da torcida. Os três se entendem bem e fazem a bola chegar até o ataque. Com o acréscimo de qualidade com Boschilia, fechando a linha de meio, e Thiago Galhardo próximo a Guerrero, ajudando o peruano, as chances de gol aparecem.
Por mais óbvio que seja, nem todo jogador entende que é a coletividade que realmente faz um time vencedor. Ter um centroavante como Guerrero e a bola não chegar nele é um verdadeiro desperdício. Ainda bem que isso faz parte do passado.
Tomara que o time possa ser repetido neste domingo (16). O jogo é fora de casa - e contra um adversário em que o treinador conhece melhor do que ninguém nossas características.
Fim da Era Messi?
Foi constrangedor o que o Bayern de Munique fez com o Barcelona na sexta-feira (14), pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Goleada por 8 a 2 e um show de futebol em todos os sentidos.
Como eu disse antes, a coletividade fez toda a diferença. E o Bayern, logicamente contando com muita qualidade técnica, atropelou o time catalão, ofuscando a genialidade de Lionel Messi. Muito se fala que esta pode ter sido sua última partida pelo Barça. Será o fim de uma era?