Com poucas chances de ser eliminado na combinação de resultados, Eduardo Coudet optou por escalar uma equipe com muitos reservas para escalar o Inter contra a Universidad Católica-CHI. Ficou evidente a ideia de preservação para o duelo contra o Flamengo pelo Brasileirão. Não considero uma ideia equivocada. Estaria sendo oportunista em criticar agora a medida, já que antes da partida escrevi aqui em GZH, que seria uma boa estratégia preservar jogadores. Foi uma medida de risco calculado, que acabou não dando certo por erros nas conclusões, quando a partida estava 1 a 1. 

Na primeira etapa, o Inter teve o controle do jogo. Faltou um pouco de agressividade para entrar na área. De pênalti, o Colorado saiu na frente com gol de D’Alessandro. Mas a alegria colorada durou muito pouco. Em seguida, Zampedri empatou para os chilenos. Enquanto esteve em campo, Nonato foi bem na partida atuando pelo lado esquerdo. Em compensação, o lado direito, com Rodinei e Pottker, não funcionou. 

Vendo a possibilidade de buscar a vitória no Chile para tentar a primeira posição do grupo E, no segundo tempo, Coudet resolveu reforçar a equipe com os titulares Edenilson, Marcos Guilherme e Thiago Galhardo. Realmente, o jogo parecia estar à feição do Inter, que assumiu as rédeas da partida e passou a pressionar os chilenos. Yuri Alberto teve duas chances para marcar. Em uma delas, o zagueiro adversário tirou em cima da linha. O duro castigo veio quando Cuesta e Moledo acabaram fazendo uma lambança no gol da virada dos chilenos. 

A única boa notícia que fica para o Inter foi Yuri Alberto, que será titular no ataque ao lado de Galhardo, quando voltar da Seleção Brasileira Sub-20. Para buscar algo mais na Libertadores, será preciso apresentar mais. Fazer apenas 8 pontos na fase classificatória é muito pouco.