Agora tudo é Corinthians na vida do Inter. Não sou partidário de escalações completamente reservas para poupar os jogadores na maratona insana de jogos da temporada 2020. O melhor caminho é o rodízio. Mas Eduardo Coudet acaba adotando uma política interessante de preservação, utilizando os titulares que ficam no banco quando a partida fica mais complicada. Decisão correta com risco calculado. Contra o Atlético-GO, no segundo tempo, quando a equipe demonstrava uma certa acomodação, recorreu a Edenilson e Patrick para esquentar a partida. Preserva e usa de acordo com a necessidade.

Só que agora é hora de colocar força máxima no Itaquerão para manter a liderança do Brasileiro. Até porque na partida de volta da Copa do Brasil contra o Atlético-GO, na terça-feira, Coudet também poderá preservar jogadores. A vaga nas quartas de final está na mão. No sábado (31) será um jogo complicado pela situação vivida pelo Timão. 13º colocado na tabela, o time paulista vive sob pressão, mesmo com a chegada de Vagner Mancini. Largou em desvantagem na Copa do Brasil, quando foi derrotado pelo América-MG, de Lisca, por 1 a 0.

Heitor, Uendel, Zé Gabriel, Lindoso, Edenilson, Patrick, Thiago Galhardo e Abel Hernández retomam seus lugares. A possibilidade de poder contar com Yuri Alberto é mais uma carta na manga para encarar o Corinthians. Como o jogo-treino da seleção brasileira Sub-20 contra o Ituano foi antecipado para sexta-feira (30), o atacante pode até ficar no banco. 

Marcos Guilherme, que vem crescendo de produção com a sequência de jogos, pode se firmar como substituto de Boschilia. Depois de uma expulsão infantil contra o América de Cali-COL, o atacante Leandro Fernández deu boa resposta em Goiânia. Surge como mais uma opção para Eduardo Coudet utilizar na sequência de partidas.