Pequenos detalhes precisam ser acertados para a saída de Edenilson. Tudo indica que não há como o Inter manter o volante no Beira-Rio por dois aspectos. A primeira evidência é o salário que o atleta vai receber jogando no Al Ittihad da Arábia Saudita. Prestes a completar 31 anos em dezembro, a ida para o exterior pode significar o grande contrato da vida do jogador. 

Já o Colorado está precisando de recursos para diminuir o rombo financeiro. A ideia é receber a quantia de US$ 5 milhões à vista. Vale o Inter ficar atento com os árabes. Recentemente, o Grêmio teve que recorrer a FIFA para receber uma parte final dos valores da venda de Marcelo Grohe. Uma certeza, é que todo o dinheiro que entrar na negociação será destinado ao pagamento de contas pendentes. Os efeitos da gestão Vitório Piffero parecem não ter fim no Colorado. 

Os dirigentes já avisaram que o poder de investimento do Inter é mínimo. As últimas contratações foram negócios de ocasião, trazendo reforços somente pelo custo do salário como aconteceu com Abel Hernández e Leandro Fernández. O único cartucho gasto foi com Yuri Alberto, com a ajuda de um investidor. Mesmo assim, o Inter está de olho na situação do volante Rômulo, que atualmente estpa sem clube, após deixar o Brescia-ITA. o problema é acertar o salário.

Pelo cenário que se apresenta, Eduardo Coudet terá que encontrar uma substituto caseiro. Na realidade, não há no grupo colorado um atleta que tenha as mesmas características de Edenilson. É uma substituição complicada. Ele tem uma movimentação de área a área, com força, mobilidade e intensidade. Chega como elemento surpresa na área adversário. Ainda precisando evoluir, Nonato tem potencial para ser preparado para assumir o posto. Mas será preciso ter paciência.