A derrota de quarta-feira (11) foi das mais dolorosas da minha vida. Não foi em final de campeonato, nem foi daquelas partidas em que perdemos no detalhe, jogando muito melhor. Ela representou o fim de um verdadeiro sonho que estávamos vivendo.

O futuro que se apresentava com a mudança de postura do Inter em campo em 2020 me empolgava muito. Mesmo que os títulos não viessem este ano, a volta da competitividade me enchia de otimismo. Eduardo Coudet é um dos mais promissores técnicos da atualidade. Operava um verdadeiro milagre com o material humano que recebeu para trabalhar. Mas o milagre acabou. E o sonho também.

O choque de realidade que nós, colorados, levamos na quarta-feira à noite foi muito forte. Não bastasse a atuação horrível do time em campo, me doeu demais ver um cara como Abel, ídolo da torcida e comandante de nosso maior título, assumindo - com toda sua característica honestidade - que não conhecia o grupo atual do Inter.

Mais uma falha

Ficou claro de que Abel não poderia ter comandado o time contra o América-MG. É mais uma falha grotesca e imperdoável do departamento de futebol do Inter - que, atualmente, nem vice-presidente tem. Do jeito que a coisa está, precisaremos de outro milagre. Desta vez, de Abel.