Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: obrigado, D'Ale!
Camisa 10 se despediu da carreira de jogador do Inter no sábado
O maior camisa 10 que eu vi jogar com a nossa camisa vermelha, nunca mais a vestirá. Chegou ao fim a Era D’Alessandro. A história foi escrita e ninguém me contou. Eu tive o privilégio de ver ela acontecer. Quis o destino que o último ato oficial ocorresse num Beira-Rio vazio.
Tão improvável quanto imaginar, lá em 2008, que aquele craque argentino chegava para se transformar numa das maiores personalidades da história do futebol gaúcho e brasileiro, dentro e fora do campo. Sem torcida — e valendo três pontos — a maior homenagem que ele poderia receber, era uma vitória. Porque ela era a coisa mais importante para o Inter na noite de sábado (19). E ele sabe que nenhum jogador, nem nenhuma despedida, é maior que o Internacional.
E nada mais justo que homenagear um verdadeiro vencedor, vencendo. A vacina vai chegar, a torcida voltará ao estádio e lotaremos o Beira-Rio para nos despedirmos, como ele realmente merece. Por enquanto, obrigado D’Alessandro. Nada vai nos separar.
O time ideal de Abel
Foi uma atuação de luxo. Ganhar deste atual Palmeiras já é difícil. Controlar o jogo inteiro e não ser ameaçado nos 90 minutos é ainda mais louvável. Com um estilo de jogo diferente do que nos acostumamos em 2020, Abel quase encontrou seu Inter ideal. Só falta achar um lugar para Yuri Alberto.