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A banca paga e recebe

Lelê Bortholacci: dificilmente o Inter perderia se não houvesse a interferência da arbitragem

Expulsão de Rodinei foi contestada por maioria dos especialistas

23/02/2021 - 09h00min

Atualizada em: 23/02/2021 - 11h39min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Jefferson Botega / Agencia RBS
Inter, de Patrick, podia ter sido campeão antecipado se tivesse vencido o Flamengo

Meu sentimento segue dividido entre saber que perdemos muitos pontos bobos neste Brasileirão - e isso faz, sim, um titulo escapar - e, ao mesmo tempo, ter a certeza absoluta de que dificilmente perderíamos o jogo de domingo (21) se não houvesse a interferência indiscutível da arbitragem.

Digo "indiscutível" porque o lance da expulsão de Rodinei é quase unanimidade entre cronistas esportivos e torcedores de todo o Brasil - à exceção, claro, de alguns flamenguistas e gremistas. Faz parte do jogo. Assim como erros e acertos da arbitragem, que acontecem na grande maioria dos jogos pelo Brasil.

Você já leu aqui várias vezes eu dizer que "a banca paga e recebe". Continuo com esta ideia, porque é a nossa realidade. Se houve a "dúvida" no gol de Dourado contra o Vasco -e, até hoje, nenhuma imagem comprovou impedimento -, não houve dúvida nenhuma no pênalti inventado contra nós  mo mesmo jogo. Se reclamam do suposto pênalti em Ferreirinha no Gre-Nal, não lembram que, no primeiro turno, o gol do Grêmio surge de uma falta escandalosa em Galhardo, que nem o árbitro, nem os auxiliares, nem o VAR viram.

Se questionam o pênalti marcado contra o Bragantino, não lembram de um não marcado a nosso favor no jogo contra o Bahia, quando Peglow chutou e a bola desviou na mão do zagueiro baiano.

São erros e acertos pra todos os lados. O de domingo (21) foi diferente pelo simples fato de que o mesmo árbitro, neste mesmo campeonato, em outras quatro oportunidades, puniu com cartão amarelo jogadas semelhantes. É isso que deixa o mistério no ar. Mas vamos em frente. Ainda não acabou.


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