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Paixão Colorada

Lelê Bortholacci: o Inter tem a obrigação de negar a vacinação proposta pela Conmebol

Clube não pode aceitar que seus profissionais sejam imunizados antes de outros cidadãos

14/04/2021 - 09h00min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Norberto Duarte / AFP
A intenção pode até ser das melhores, mas eu não concordo com a vacinação proposta pela Conmebol

A intenção pode até ser das melhores, mas eu não concordo com a vacinação proposta pela Conmebol. Sei que os profissionais do futebol estão expostos, viajando todas as semanas pelo continente e pelos seus respectivos países, mas a entidade não pode sugerir que cidadãos brasileiros desrespeitem uma fila que, ao natural, já está sendo furada por muita gente.

O Inter, como Clube do Povo, não pode aceitar que seus profissionais sejam vacinados antes de outros cidadãos. Pessoas que precisam tanto ou mais da imunização, que já estão contando os dias para receberem a primeira dose e voltarem a sonhar com dias melhores, numa possível volta à normalidade. Já há muitos problemas envolvendo a vacinação no Brasil. A Conmebol não precisa criar mais um.

Noite para ver o time na TV

Depois de dez dias de treinos, o Inter volta a campo pelo Gauchão e tem, no jogo desta quarta-feira (14), os únicos 90 minutos antes de estrear na Libertadores na próxima terça-feira (20). 

Se queremos ver alguma evolução no time depois da derrota no Gre-Nal, também estamos curiosos pra saber se o período de testes acabou e poderemos ver com mais frequência o time ideal da temporada, mesmo que sigam sendo feitas algumas mudanças jogo a jogo, dependendo do adversário e comprovando que Miguel Ángel Ramírez pretende ter mais de 11 atletas considerados “titulares”. 


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