Com toda a sinceridade, eu não sei o que esperar do Inter no Brasileirão que se inicia neste final de semana. Você também não sabe. Ninguém sabe. 

As oscilações de um time que tem atuações maravilhosas e outras constrangedoras, na mesma competição, nos enchem de dúvidas. Se eu fosse apenas analisar resultados — considerando a mesma época de início de Brasileirão — eu poderia afirmar que o Inter de Miguel Ángel Ramírez é melhor do que o de Eduardo Coudet, porque no ano passado nem chegamos na final do Gauchão nem em primeiro lugar do grupo na Libertadores. 

Mas — sempre — há um contexto. E, com ele, suas variáveis e, principalmente, o momento do time. O de hoje não é nada bom. Assim como não era em 2020, quando se iniciou o principal campeonato nacional. Mas lembram o que aconteceu? 

Arrancamos muito bem, com cinco vitórias nos seis primeiros jogos e apenas uma derrota, para o Fluminense no Rio, com uma arbitragem desastrosa. Foi assim que a equipe adquiriu confiança, se estabeleceu como uma das disputantes ao título permanecendo na parte alta da tabela até a última rodada e só perdendo a taça por detalhe. 

Eram, praticamente, os mesmos jogadores. Então lá vamos nós, mais uma vez, acreditar neles. Tudo começa do zero e os resultados serão a única forma de sabermos o que esperar de um time tão instável num campeonato tão longo e disputado.