Paixão Colorada
Lelê Bortholacci: o lado psicológico que impede o Inter de ser feliz
Jogadores têm falhado sob pressão


O inesperado e constrangedor empate contra o Always Ready, na quarta-feira (26), deixou o torcedor do Inter bem preocupado. Disputar seis pontos e ganhar apenas um contra uma equipe boliviana, com todo o respeito, não é aceitável para quem pensa em conquistar algo na temporada.
Seja por excesso de precisão, incompetência ou qualquer outro motivo, não há como justificar tal resultado. A diferença técnica é muito grande. O fator psicológico, que, até então, parecia apenas atrapalhar o time nos Gre-Nais, também se mostrou presente em jogos como o de quarta, assim como influenciou e impediu o Inter de ser campeão brasileiro na temporada passada.
Relembre comigo: contra o Goiás, em Goiânia, o time da casa ficou com um a menos aos três minutos de jogo. Além de não conseguirmos fazer gol, levamos um. Depois, o Sport no Beira-Rio. Eles, disputando o rebaixamento. Nós, o titulo. De novo, faltou concentração em momentos decisivos e a derrota aconteceu de um jeito que todo mundo lembra. E o derradeiro jogo da temporada, contra um abatido Corinthians, onde um único gol bastava para sermos campeões. Ele não veio. E quanto mais ele não vinha, mais o time ia se desesperando.
Fácil de identificar
Foi exatamente o que aconteceu contra o Always Ready. Nestes quatro exemplos citados, tivemos três técnicos diferentes na casamata. A identificação do problema é muito mais fácil do que se imagina.