Nova era
Lelê Bortholacci: Aguirre estreia com poucas mudanças
Ainda assim, será preciso jogar mais


Ao que tudo indica, Diego Aguirre deve mexer pouco no time do Inter que enfrenta a Chapecoense nesta quinta-feira (24) à noite. Não que tenha gostado do que viu no último domingo mas, sim, por absoluta falta de tempo para treinar. Todos vimos o que aconteceu quando o último treinador chegou e decidiu mudar tudo o que podia. Esse erro, com certeza, não se repetirá.
O que me preocupa é o que ele vai manter de positivo, em um time que vem jogando tão pouco e apresenta um decréscimo técnico vertiginoso. Que a empolgação da torcida com a chegada do novo técnico se reflita também com os jogadores em campo. E que, principalmente, o futebol melhore. Até porque, se não melhorar, não voltaremos com pontos de Chapecó.
Um poço de lama sem fundo
Seguem surgindo indícios claros de valores desviados dos cofres do Internacional pelos nobres integrantes da diretoria que "comandou" o clube em 2015/16. Dinheiro meu, seu, dos sócios que pagam suas mensalidades — às vezes com grande esforço — apenas querendo ajudar a formar um bom time e acabam pagando viagens, roupas e carros destes verdadeiros sanguessugas que, ainda por cima, nos levaram para a vergonha da Segunda Divisão.
Já se passaram cinco anos e, quanto mais se mexe nessa lama, mais sujeira se encontra. Sem sombra de dúvidas, a página mais triste e repugnante da centenária história do nosso Internacional.