Mesmo em crise financeira, o Inter foi às compras. E fez isso porque é absolutamente necessário. Há carências em todos os setores do grupo e a direção começou a trazer reforços pela zaga. 

Chega um zagueiro uruguaio — chancelado por Diego Aguirre — e já se especula outro mais experiente que, na minha visão, é o que deveria ser priorizado na análise das novas contratações. Se há experiência e currículo vitorioso de sobra na nova comissão técnica, não podemos dizer o mesmo do grupo de jogadores. 

Se os dois parceiros de Víctor Cuesta na zaga encontram muitas dificuldades por serem jovens, penso que a busca deveria ser por um zagueiro mais rodado. É claro que o uruguaio Bruno Méndez, com apenas 21 anos, não traz essa bagagem, mas estamos falando de um atleta que já foi convocado algumas vezes para a seleção principal de seu país e este sempre é um bom indicativo. Só que o momento exige mais. Um time tão instável precisa de jogadores que tragam tranquilidade, fruto de experiência e títulos conquistados.

Essa qualificação bem direcionada, traria outro benefício para uma parcela considerável do grupo atual: os mais jovens. A história do Inter mostra, em diversos momentos, que a mescla entre a nossa base e os “cascudos” que vieram de fora — e entenderam o que é o nosso clube — resultou em glorias.