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Lelê Bortholacci: o que a nova comissão técnica e a torcida querem do grupo do Inter

Estreia de Aguirre foi uma boa vitória, mas poderia ter sido goleada

26/06/2021 - 09h00min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Ricardo Duarte / Inter/Divulgação
Treinadores experientes como Diego Aguirre tendem a tirar o máximo de seus grupos com sabedoria e humildade

Quem viu o jogo sabe: o placar da vitória por 2 a 1 sobre a Chapecoense foi mentiroso. Era pro Inter ter feito mais dois ou três gols, no mínimo. Isso mostra, mais uma vez, que ha qualidade nesse grupo. O que faltava era gestão. Diego Aguirre, mesmo sem tempo para treinar, soube tirar o melhor de cada jogador. Certamente muito foi conversado entre o novo treinador e o grupo.

Mesmo que o uruguaio conhecesse as características dos jogadores, aposto que se dispôs a ouvir os atletas e saber, de cada um, onde poderiam render mais. Entendendo o contexto geral, fica bem mais fácil de fazer o conjunto render mais. Como Abel Braga fez em 2020. E exatamente o contrário de Ramirez, que quis impor seu método de maneira quase ditatorial.

Basta um mínimo de conhecimento dos bastidores do futebol pra saber como as coisas funcionam. Treinadores experientes, com sabedoria e humildade tendem a tirar o máximo de seus grupos. Foi assim em Chapecó, onde historicamente o Internacional tem dificuldade pra vencer. Mas dessa vez venceu e com sobras.

O jogo deste domingo - contra o América-MG, outro adversário que sempre complica pra nós - poderá nos dar mais uma amostra disso. Com desfalques importantes, a superação vai fazer a diferença porque quem entrar, seja na sua posição original, ou improvisado, vai querer entregar o máximo. Será mais uma oportunidade para o grupo mostrar que entendeu exatamente o que a nova comissão técnica - e a torcida - querem.


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