Readequação financeira
A hora do Inter cuidar do cofre é agora
Esse processo que estamos vivendo é inadiável


A saída de Danilo Fernandes é mais um capítulo no processo da reorganização, ou readequação, se você preferir, financeira do Inter, algo que a atual diretoria prometeu na eleição e está colocando em prática.
Se os resultados de campo nessa temporada 2021 não estão acontecendo — e muito disso é consequência do erro de avaliação desta mesma diretoria ao apostar em Miguel Ángel Ramírez —, não podemos dizer o mesmo da parte administrativa, onde há muito trabalho por fazer para que se resolvam problemas herdados de muitos anos de contratações equivocadas e com valores exorbitantes.
E não adianta o torcedor reclamar. Ou o clube volta a equilibrar suas finanças, ou o futuro será tenebroso. Exemplos não faltam no futebol brasileiro de como estas gestões equivocadas transformaram clubes até então poderosíssimos em arremedos, com times medíocres e, invariavelmente, fora da divisão de elite.
Esse processo que estamos vivendo é inadiável. A hora de cuidar do cofre é agora. E me agrada muito, como sócio e torcedor, saber que está sendo cumprido exatamente como foi prometido na campanha eleitoral.
De olho no futuro
Tenho plena consciência de que tudo isso dificulta a conquista de títulos esse ano, mas prepara melhor o clube para 2022, quando teremos a volta da torcida ao estádio e um consecutivo aumento considerável de receita.