A Libertadores está de volta à vida do Inter. Por mais que se questione o desempenho atual da equipe, com sua instabilidade, o sonho do tri volta a povoar as mentes da torcida colorada. Óbvio que há um longo e difícil caminho até lá. O primeiro passo é encarar o Olimpia. Depois dos encontros na fase de grupos, o time de Diego Aguirre entra como favorito. Claro que o mata-mata é traiçoeiro. É a chance da equipe menos qualificada passar por quem chega mais credenciado.

Desde a chegada, Aguirre está tentando corrigir problemas recorrentes do Colorado. A saída da defesa está mais dinâmica, sem tanta troca de passes improdutiva entre os zagueiros e o goleiro. A bola aérea defensiva ainda é uma preocupação. A criação no meio-campo também é algo que o time precisa evoluir. O Inter tem de voltar a marcar gols em jogadas construídas para não depender tanto da bola parada.

No Paraguai, Aguirre não poderá contar com Saravia. O argentino para por um mês com lesão muscular. Heitor pode voltar a ser titular. Não creio que o treinador colorado voltará a improvisar no setor. Mexer em Bruno Méndez seria um erro. O zagueiro uruguaio precisa ter rodagem fazendo dupla com Cuesta. 

A maior dificuldade é definir o substituto de Taison. Como Mauricio também está no departamento médico, a chance deve cair no colo de Boschilia. O único risco é a falta de ritmo de jogo do meia. Deixo uma ideia. Por que não testar Thiago Galhardo na função? Afinal de contas, na origem, ele era meia. A expectativa é de que o Inter tenha o resultado positivo para encaminhar a classificação e melhore o desempenho da equipe.