Nestes anos recentes, onde alguns "quase" aconteceram na vida dos colorados, muitos jogadores foram apontados como os culpados pelos insucessos. O torcedor, movido por sua paixão — e consequente decepção pela perda de títulos — age de forma quase que cultural e não se contenta em aceitar que o adversário foi melhor.

É preciso encontrar os responsáveis sempre dentro do nosso plantel. Nessa equivocada, porém legítima, forma de reagir às perdas, alguns atletas já foram injustamente tratados como principais responsáveis. E em mais de uma oportunidade, Edenilson foi um dos alvos erroneamente escolhido.

Desde que chegou ao clube, sempre manteve um bom nível, principalmente quando escalado da forma onde rende melhor, avançado no meio e mais próximo do gol adversário. Não por acaso, é um dos goleadores do novo Beira-Rio e frequentemente participa de seleções dos melhores nos campeonatos que disputa.

Técnica acima da média

Edenilson foi responsável direto pelo Inter ter disputado até o final os títulos da Copa do Brasil de 2019 e Brasileirão 2020 mas, infelizmente, ficou marcado pelo drible que tomou de Cirino e pelo gol anulado contra o Corinthians. Duas grandes injustiças. É jogador com técnica acima de média e prova disso é ter desenvolvido uma forma própria de bater pênaltis, com alto percentual de acerto.

Não caia nessa de "jogador que não é vencedor" porque ele não levantou nenhuma taça aqui. Ele não joga sozinho. O esporte é coletivo. Sempre que este grupo tem bons momentos, ele é peça fundamental. E isso não é coincidência.