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Paixão Colorada

Marcelo Gonzatto: no Rio, só o contra-ataque salva o Inter

Quando enfrentamos adversários mais retrancados, focados na marcação, tentamos atacar mas não conseguimos chegar ao gol. 

06/08/2021 - 09h00min


Marcelo Gonzatto
Marcelo Gonzatto
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Ricardo Duarte / Divulgação/Inter
Taison pode ser válvula de escape para o contra-ataque no Maracanã

A verdade é que, nas últimas semanas, o Inter tem apresentado problemas apenas em duas situações de jogo: quando ataca ou quando é atacado. Fora isso, em lances como cobrança de lateral e tiro de meta, até que a equipe consegue ir bem. 

É o famoso cobertor curto que tantas vezes, nos últimos anos, já deixou os colorados com a cabeça ou com os pés à mostra. Quando enfrentamos adversários mais retrancados, focados na marcação, como o Olimpia que saiu do Beira-Rio com a vaga para a Libertadores, tentamos atacar mas não conseguimos chegar ao gol. 

Acaba sobrando espaço para adversários menos qualificados como o próprio Olimpia ou o Cuiabá, em determinados momentos, ganharem confiança e irem para cima do pobre Daniel. Ou fazem o gol, ou levam pavor à defesa colorada.

Aposta na velocidade

Quando o Inter tenta se defender, sem jogadas eficientes de contra-ataque, fica ainda mais distante da meta oposta. Contra o Flamengo, os colorados deverão ser pressionados sem piedade. A única vantagem é que os nossos atletas deverão encontrar espaços para jogar que nem sempre aparecem contra inimigos menos embalados, em clima de futevôlei e caipirinha. 

Para aproveitar esse espaço, é fundamental treinar o contra-ataque e contar com a escalação mais veloz possível na frente, a começar por Taison. Não seria nada mal fazer o primeiro gol após seu retorno ao Colorado no Maracanã, jogando areia na caipirinha dos cariocas.


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