Reviravoltas
Gustavo Manhago: a constrangedora atuação dos dirigentes do Inter
Quatros dias antes de terminar o ano, Colorado ainda não conseguiu definir o novo técnico


No feriadão das reviravoltas, fica a certeza do quão foi constrangedora a atuação dos dirigentes do Inter na contratação de um novo técnico para 2022. Neste momento, em que escrevo a coluna, o clube parece estar perto de um treinador, mas o anúncio oficial deve sair ao longo desta segunda-feira.
Desde antes de 9 de dezembro, quando terminou o Brasileirão, o Inter já sabia que Aguirre não ficaria. Ainda assim, esperou até o uruguaio não ser contratado pela seleção de seu país para demiti-lo. Depois disso, vai e volta em nomes e não consegue uma definição, quatro dias antes de terminar o ano e 15 dias antes de começar a próxima temporada.
Os "passadores de pano" vão sair em defesa dos dirigentes e criticar a imprensa. Irão falar em "barrigada" e outras coisas. Mas é através dela que se fica sabendo das trapalhadas que acontecem num momento tão complicado como este, o de jejum de títulos.
Que seja agora então o uruguaio Cacique Medina e não mais o português Paulo Sousa. E que ele saiba enfrentar a desconfiança interna dos mesmos que o contrataram, pois, claramente, não era ele a primeira opção do Inter para o ano que vem.