Virou regra no Beira-Rio. O técnico do time principal tem de vir de fora do país. O presidente Alessandro Barcellos, quando era vice de futebol, trouxe Eduardo Coudet. Seu grande sonho, agora, para retornar. Como isto não deve acontecer, os dirigentes do Inter trabalham sem pressa para anunciar um novo nome de língua espanhola na atual gestão, depois do fracasso de Miguel Ángel Ramírez, e da mediocridade de Diego Aguirre. 

Emílio Papaléo Zin disse que o assunto deve ser resolvido até o Natal. Certamente na espera de alguma definição do que possa ocorrer neste final de semana, onde Eduardo Domínguez, do Colón, joga o Troféu dos Campeões da Argentina diante do River Plate. Me parece o grande favorito, pois se o foco estivesse voltado para o mercado interno, não teria nome melhor do que Roger Machado — disponível atualmente. 

Morador de Porto Alegre, o ex-técnico de Grêmio, Palmeiras, Atlético-MG e Fluminense, teria totais condições de assumir o Inter. Por mais que eu também entenda que nos primeiros tropeços, mesmo em Gauchão, ou derrota em Gre-Nal, mesmo no campeonato estadual, já servissem de argumentos fanáticos de que o técnico seja gremista.