Negociações
Gustavo Manhago: o medo do assédio a jogadores do Inter
Edenilson e Víctor Cuesta são os nomes mais cotados para deixar o Beira-Rio


Em época de férias dos jogadores, sobram informações na mídia e, em especial, nas redes sociais, das possíveis negociações de saídas e chegadas na dupla Gre-Nal. Escrevi aqui na quarta-feira (15), sobre minha incompreensão nos movimentos de dirigentes gremistas e colorados para algumas renovações que não se explicam.
E uma outra preocupação minha neste momento, que divido agora com você, amigo leitor, é o assédio de outros clubes por jogadores que vejo, sim, com boas possibilidades de ainda darem retornos importantes aos torcedores gaúchos em 2022. Me refiro especificamente aos casos de Edenilson e Víctor Cuesta, no Inter. O meia, que chegou à Seleção Brasileira nesta temporada e não descarto que possa vir a disputar a Copa do Catar no ano que vem, está sempre no radar de saída do Beira-Rio.
O mundo árabe sempre foi um destino ameaçador. Mas agora, tenho mais apreensão. O "endinheirado" Atlético-MG parece querer tirar de vez o "Super Ed" de Porto Alegre. Pesa a favor do Galo o poder de investimento e de briga por títulos, fatos que Edenilson não vê no Inter. Tem ainda a presença de Rodrigo Caetano como diretor-executivo em Belo Horizonte. E a multa rescisória não será impeditivo. Vai ser difícil segurar.
Em outra ponta, a sondagem do São Paulo por Vícctor Cuesta também é preocupante. O zagueiro chegou por aqui em 2017, e apesar de não ter levantado taça, tem regularidade e liderança no setor. Trocá-lo pelo atacante Pablo, como ouvi, me parece um erro enorme. Este assédio me dá medo. Engraçado que nenhum clube vem sondar Moisés ou Lindoso. E aí, o próprio Inter se "autoassedia", propondo renovações de contrato por mais uma temporada. Vai entender.