Criatividade
Luciano Périco: a dura tarefa dos dirigentes do Inter na temporada 2022
Com poucos recursos financeiros, o Colorado terá de reformular o grupo de atletas com conhecimento do mercado
O ano de 2022 começou para o Inter com uma fotografia muito parecida com aquela que terminou a última temporada. Tal fato não pode ser encarado de forma positiva. O desempenho na final do Brasileirão foi de uma visível falta de comprometimento. Faltou vontade e futebol.
Depois dos resultados muito ruins de 2021 — perda do Gauchão, eliminação da Copa do Brasil e Libertadores para times fracos e apenas um papel de coadjuvante no campeonato de pontos corridos — era necessário mudar. Por enquanto, as novidades são poucas.
Claro que todos já estamos cansados de saber dos limites financeiros do Colorado. Não tem grana alta pra investir em contratações caras. Mas é preciso encontrar alternativas no mercado. Criatividade é a palavra de ordem no Beira-Rio. O diretor Paulo Bracks está lá justamente para isso. Assim como o vice-presidente de futebol Emílio Papaléo. É deles a responsabilidade de remontar o time com criatividade.
Se o Atlético MG quer Edenilson, por que não propor uma troca por atletas do qualificado grupo mineiro? Alexander Medina está recebendo poucos recursos técnicos para montar a equipe. Como sempre acontece no futebol, a conta por maus resultados não pode estourar no treinador.