O Inter é um clube tão único e especial que consegue nos irritar mesmo quando a ocasião deveria aliviar qualquer tipo de julgamento. Foi o caso da derrota deste domingo (20) para o São José. Eu não costumo levar os jogos da primeira fase do Gauchão muito a sério — eles REALMENTE servem para testes, e nada mais —, e nem para avaliar grandes coisas serve uma partida naquilo que passa por campo no Passo D'Areia.

E, mesmo assim, terminei a noite irritado. Porque é difícil saber o que se passa nesse time do Inter de início de trabalho de Medina. O primeiro tempo, de novo, como fora contra o Brasil-Pel e também a etapa final contra o Caxias, foi interessante. 

Um time que se ajustou à ocasião, que teve jogadas individuais, que teve domínio mesmo sem ser agudo, e que chegou ao intervalo em vantagem e com o resultado na mão.

Seria interessante ver o Inter jogar uma partida inteira de maneira regular "para cima". Porque, até agora, todos os jogos — com exceção da derrota para o Ypiranga, em que o time foi 100% ruim —, foram sempre variados entre primeiro e segundo tempo. 

Foi assim: depois de uma bela jogada que só não terminou em gol de Edenilson porque o campo não existe, o São José atacou um pouquinho, viu Cuesta simplesmente sumir do jogo e fez três gols sem nem apertar muito. Não pode.

Difícil saber o que esperar

Por que a defesa do Inter vaza em praticamente qualquer bola que entra na área? Por que Cuesta segue como titular? Por que o time não mantém a pressão ao voltar do intervalo? 

No sábado, temos o único jogo realmente sério da primeira fase, em casa, e entramos na semana Gre-Nal pressionados de um jeito desnecessário por pura incompetência. Alguém sabe o que fazer? Se souber, favor avisar o pessoal na Padre Cacique, 891.