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Paixão Colorada

Francisco Luz: o sagrado direito da torcida de cornetear o Inter

Jogadores não podem reclamar das vaias que ouviram contra o Aimoré

08/03/2022 - 09h00min

Atualizada em: 08/03/2022 - 09h00min


Francisco Luz
Francisco Luz
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Ricardo Duarte / Internacional divulgação
Depois do vexame na Copa do Brasil, só havia uma atitude possível: criticar o time

Um amigo colorado fez, no ano passado, o melhor diagnóstico que já vi para o grupo de jogadores do Inter: "Eles acham que o gol do Edenilson valeu e que foram campeões brasileiros". Porque só a impressão de que fizeram história no Beira-Rio explica a atitude de alguns nomes fortes no vestiário. A falta de motivação (!!!) para um jogo de Copa do Brasil, mais ou menos admitida por Cuesta na sexta passada, as reclamações sobre a torcida por causa das vaias… É difícil entender.

Os 5 mil heróis que foram ao jogo de domingo (6), contra o Aimoré, fizeram o certo. Eu nunca fui adepto das vaias e cornetas durante o jogo, mas tudo tem limite. Por maior que seja a trajetória de D'Alessandro, por exemplo, ele é menor do que a torcida. O Inter, qualquer clube de futebol, existe porque existe gente que ama e sofre por ele. Os atuais representantes colorados parecem não compreender isso.

E todas as vaias são merecidas neste momento. Edenilson, um cara de Seleção Brasileira, campeão da América e do mundo pelo Corinthians, não pode se abalar tanto assim com o barulho das arquibancadas. Até porque o torcedor tem o sagrado direito de cornetear quem seja, em qualquer situação — e ainda mais quando teu time é eliminado na primeira fase da Copa do Brasil.

Chance à mão

A maneira mais fácil de retomar o apoio da torcida está na mesa, amanhã à noite. Um Gre-Nal em casa, contra um Grêmio em fase tão medonha quanto a nossa. Se querem aplausos, meus queridos, basta jogar bola e ganhar o clássico.


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