O Inter vai precisar de uma epopeia para chegar na final do Gauchão. Precisa fazer três gols de diferença para pelo menos levar tudo para o drama dos pênaltis. Na história do duelo, placares dilatados em Gre-Nal são raridades. De parte a parte. Antes do 3 a 0 para o Grêmio no clássico 436, o resultado foi repetido pelo Tricolor no primeiro duelo da semifinal de 2018. Lembramos que na partida de volta, o Colorado chegou a fazer 2 a 0 no Beira-Rio. 

Antes, teve a goleada do 5 a 0 para os gremistas em 2015, no Gre-Nal do fato novo. A última vez que o Inter marcou mais de três foi no 4 a 1 na decisão de 2014 em Caxias do Sul. O mesmo placar apareceu no Brasileirão de 2008. E antes ainda há o sempre lembrado 5 a 2 para os colorados em 1997. São casos pontuais. 

No restante, uma série de empates e muitas vantagens de apenas um gol. Portanto, a tarefa do Inter é dificílima. Só o futebol permite reviravoltas históricas. Ainda há um problema adicional. O time de Alexander Medina faz poucos gols. Só 13 em 13 jogos. E a defesa vazou 15 vezes.