Saída
Luciano Périco: Inter quer mudar, quase não mudando
Após longa reunião, presidente Alessandro Barcellos anunciou apenas a demissão do executivo de futebol Paulo Bracks na noite desta sexta-feira (4)


O projeto de ruptura na forma de jogar do Inter, pensada pela gestão do presidente Alessandro Barcellos, já deveria ter sido reformulado. Era preciso ter humildade para admitir que não deu certo. As apostas em Miguel Ángel Ramírez e Alexander Medina, nas largadas de 2021 e 2022, fracassaram. As eliminações para Vitória, Olimpia-PAR e Globo-RN, times de pouca qualidade técnica, são a imagem de que as coisas estão erradas.
O momento da vinda de Diego Aguirre foi pela escolha de mais um técnico estrangeiro, já conhecido do clube, para completar a temporada passada e que acabou entregando muito menos do que poderia. O Inter resolveu ainda apostar no trabalho de Cacique Medina, mesmo com um desempenho insuficiente.
Emílio Papaléo Zin ficou por uma questão política. E acabou sobrando apenas para Paulo Bracks. Ficou a garantia do presidente colorado de que o grupo de atletas vai passar por uma reformulação para os desafios da Sul-Americana e do Brasileirão que estão no horizonte. Em resumo, o Inter muda, quase não mudando.