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Paixão colorada

Lelê Bortholacci: 2022 vai se encaminhando como o pior ano da história do Inter

Colorado é um time perdido dentro de campo, na casamata e nos gabinetes

08/04/2022 - 09h00min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Rodrigo BUENDIA / AFP
Inter perdeu uma vantagem de 2 a 0 em menos de 20 minutos contra o 9 de Octubre

A assustadora e deprimente atuação do Inter no Equador deixou a torcida num misto de pavor e irritação. Ver um futebol tão pobre depois de 15 dias só de treinos é desesperador. Nenhum jogador rende o que poderia render. E os que atuam bem num determinado jogo não recebem sequência. 

Liziero, por exemplo, foi bem no último Gre-Nal atuando pela lateral esquerda. Mas Alexander Medina resolveu improvisar Gabriel Mercado ali, com a patética justificativa de que "era pra melhorar a parte aérea defensiva" já que o"perigoso" vice-lanterna do campeonato equatoriano tem como ponto forte a bola aérea. Resultado: dois gols de cabeça de um jogador adversário com 1m74cm e uma vantagem de 2 a 0 perdida em menos de 20 minutos. Cômico.

São 100 dias de trabalho e não se vê nada de novo. Não há uma jogada ensaiada sequer. Jogadores como Edenilson, Dourado e Cuesta, que já foram os melhores do país em suas posições, têm rendimento pífio. Mauricio, um dos poucos destaques do ano, fazendo gols, dando assistências e sempre participando ativamente dos jogos é "premiado" com seguidas substituições. 

Aliás, está aí um problema crônico do nosso treinador: as substituições. Ele não consegue melhorar o rendimento do time quando precisar trocar alguém. Impressionante.
O Inter é um time perdido dentro de campo, na casamata e nos gabinetes. Ou algo muda, ou 2022 vai se encaminhando para ser o pior ano da história do Inter.


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