Paixão colorada
Lelê Bortholacci: o último ato de gala de D'Alessandro
Inter venceu o Fortaleza por 2 a 1 na última partida do camisa 10
Foi uma vitória de acordo com o que merecia Andrés D’Alessandro. De virada, passando por cima de uma arbitragem muito ruim e com o gringo sendo protagonista. Os 41 anos recém completados não impediram que ele participasse ativamente do jogo o tempo inteiro que esteve em campo.
Mais do que isso: no momento em que o Internacional afundaria psicologicamente - faz tempo que esse time não consegue encontrar forças para reagir quando sofre um revés - foi ele quem fez ressurgir a esperança da torcida. Um golaço.
No jogo da despedida. Uma injeção de ânimo que contagiou os companheiros e devolveu o Inter ao jogo. O inacreditável roteiro da noite ainda teve pênalti perdido pelo Fortaleza e gol de um jogador que é torcedor colorado declarado. Uma noite inesquecível.
Em pleno domingo de Páscoa, D’Alessandro fez o Internacional ressuscitar em muitos aspectos. Um verdadeiro último ato de gala de um dos maiores jogadores da história do clube do povo.
Uma mania que precisa ser corrigida
As vezes é bem difícil de entender o que se passa na cabeça de um jogador de futebol. Em menos de dez minutos de bola rolando ontem no Beira-Rio já dava pra ver que o árbitro era daqueles que “deixam o jogo rolar”, marcando pouquíssimas faltas mas, mesmo assim, em diversas oportunidades, vi jogadores tentando simular faltas que, certamente, não seriam marcadas. Isso precisa mudar.