Não é de hoje que o ano do Inter termina como sendo um “time para próxima temporada”. Mais do que nunca essa perspectiva precisa ser confirmada pela direção colorada. Até por isso, o torcedor acaba se decepcionando tanto, pois algumas expectativas começam a aparecer.

Nesta temporada, a promessa era de um novo trabalho, com um treinador inovador, de fora do país e que faria o Inter ter um jogo propositivo. Ele não durou muito tempo. Antes da metade do ano, o clube já tinha fracassado em algumas competições e estava reformulando todo elenco. Por isso, entendo a cobrança forte do torcedor. As pessoas que frequentam as arquibancadas do Beira-Rio sofreram bastante em 2022 com o Inter.

Depois das eliminações e fora da briga pelo título do Campeonato Brasileiro, o Inter está encerrando o ano em alta. Mesmo com o impacto do empate com o Bragantino, a campanha do Inter é a melhor no segundo turno do Brasileirão. Isso já traz uma perspectiva boa para 2023.

Capacidade de desequilibrar

A questão é que vamos precisar de mais para o ano que vem não ser apenas uma equipe promissora. O time do Inter necessita de mais jogadores com capacidade de desequilíbrio.

Pedro Henrique e Wanderson têm essa característica, mas mesmo assim precisamos de mais opções. Desta forma, podemos ter uma quantidade maior de alternativas em momentos como no jogo da última quarta-feira e na Sul-Americana, quando fica faltando apenas aquele “golzinho”.