Na partida deste domingo (23), o Inter esqueceu que a partida tem dois tempos de 45 minutos. Em nenhum momento, o Colorado teve uma grande atuação no Couto Pereira. Porém, no primeiro tempo, o Inter esteve ausente na partida. Parecia ter ficado em Porto Alegre. Permitiu o volume de jogo por parte do Coxa e por isso saiu perdendo.

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Quando o time se coloca em uma sequência boa como a do Inter, com 11 jogos de invencibilidade, a expectativa sobre o desempenho da equipe só aumenta. Claro que é necessário levar em conta a sequência positiva. Mas a postura do primeiro tempo não pode acontecer. Pode custar caro, como custou. 

A segunda etapa foi melhor. Não precisava de muito para isso. Quando, minimamente, a postura em campo foi mais agressiva chegamos ao gol. Tudo aquilo que era preciso fazer desde o início do jogo passou a ser feito na parte final. O Coritiba é uma equipe que briga contra o rebaixamento, ou seja, sofre com pressão da arquibancada e o nervosismo jogando. Isso ficou evidente quando o Inter passou a atacar. 

Poderíamos ter virado o placar, caso a equipe de arbitragem não anulasse o gol colorado. Confesso que estranhei a escolha do árbitro. Não vi a mesma interferência de Pedro Henrique no momento do gol. Inclusive, o goleiro do Coxa se livrou de sofrer críticas, pois falhou na conclusão do Alemão. Mas são coisas que acontecem. Não será a primeira nem a última vez. Agora, a vitória contra o Ceará se tornou imprescindível.