O ano não foi bom. Precisamos entender isso, principalmente a direção do Inter. Agora, se a régua for a perspectiva que se tinha no primeiro semestre, obviamente tudo acabou bem.  

Tudo começou com o projeto de uma ruptura no futebol colorado. O plano foi implementado desde a chegada do presidente Alessandro Barcellos. A ideia de ter um técnico estrangeiro em nenhum momento foi consolidada. Com Medina não foi diferente. O uruguaio não conseguiu extrair zero do elenco. Por conta disso, o clube amargou eliminações vexaminosas em 2022.  

O cenário mudou a partir da chegada de Mano Menezes. Ele trouxe o Inter de volta. Devolveu conexão entre time e torcida. Algo que tinha se perdido por causa das atuações anteriores. 

Somado a isso, as contratações realizadas foram pontuais, com aproveitamento da situação do mercado e elevou o nível do elenco. Deu tempo de fazer um Brasileirão incrível.   

Na comparação entre os dois períodos do ano, tudo acabou bem. Se pensava em rebaixamento. Porém, precisamos de mais. No mínimo, o Inter deve estar disputando o título das principais competições em 2023. 

E no Estadual a pressão é gigantesca. A última vez foi em 2016. É pouco. O primeiro passo é voltar a mandar em casa.