PAIXÃO COLORADO
Vini Moura: apesar das mudanças, Inter segue sem margem para erros
Os desligamentos no departamento de futebol amenizaram a tensão até o próximo confronto
A vitória do Independiente Medellín sobre o Nacional do Uruguai bagunçou tudo no grupo do Inter na Libertadores da América. Por enquanto, antes de enfrentar o Metropolitanos, estamos fora da zona de classificação, e isso fez com que os três pontos na Venezuela se transformassem em algo essencial para as pretensões do Colorado de chegar às oitavas da competição.
Infelizmente, não podemos levar o jogo desta quinta-feira (25) como uma barbada. O Inter atual não permite considerar algum adversário fraco. Sabemos de todas as limitações do Metropolitanos e daqui uns anos não lembraremos de sua existência. O grande problema é o próprio Inter, que em 2023 teve dificuldades contra todo e qualquer tipo de rival.
Eu me solidarizo com Mano Menezes quando precisa buscar alternativas no banco de reservas e não encontra uma peça capaz de agregar qualidade ao time. A bronca com o treinador colorado vem de outro viés, já que ele não consegue, com as peças que tem à disposição, superar times tecnicamente muito inferiores ao Inter, como o Caxias, CSA, América e Metropolitanos — esse último, o menos qualificado desta lista, quase arrancou um empate no Beira-Rio.
Pelos pontos que estão completamente fragmentados dentro do Grupo B, é preciso levar o enfrentamento com os venezuelanos a sério. Depois disso, o Inter vai ao Uruguai disputar pontos diretamente com o Nacional.
Chegar com mais pontos e obrigar o vizinho da fronteira a ficar exposto jogando em casa será ótimo para estratégia colorada. Caso contrário, estaremos vivenciando um grande drama na Libertadores. Não há margem para erros.