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PAIXÃO COLORADA

Vini Moura: enquanto o Inter estiver na Libertadores, o Brasileirão pouco importa 

Próximo ao duelo contra o Fluminense, é um risco utilizar os principais jogadores do grupo colorado

20/09/2023 - 20h49min

Atualizada em: 20/09/2023 - 20h49min


Vini Moura
Vini Moura
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NELSON ALMEIDA / AFP
Além de ser o melhor jogador da posição, Rochet e Keiller vivem momentos técnicos muito diferentes.

O dilema segue. Até a divulgação do time que será escalado por Eduardo Coudet contra o Athletico Paranaense continuaremos especulando quem jogará dias antes da decisão pela Libertadores da América. Impossível não temer algum acidente com atletas relevantes do time titular. Mesmo com o momento bom do Inter na competição, temos peças insubstituíveis. Perdê-las pode significar distanciamento de um possível avanço à final.  

Inclusive, a tendência é que Coudet leve em consideração e não escale atletas sem reposição imediata. Um dos exemplos mais explícitos desse cenário é Alan Patrick. O camisa dez do Inter é único no grupo. Nenhum companheiro de Alan tem a mesma característica que ele. Colocá-lo nesta partida é deixar na mão do destino a sua presença diante do Fluminense.

Mesmo que no elenco o técnico Chacho tenha outros centroavantes além de Enner Valencia, nenhum deles chega aos pés do equatoriano. Ou seja, também é um atleta sem substituto altura. O importante e essencial é ter Enner em plenas condições na próxima quarta-feira, no duelo que ocorre no Maracanã.  

Sem nenhum exagero, não é interessante utilizar o goleiro Rochet. O desempenho que Keiller apresentou na última partida pelo Brasileirão acentua a necessidade de ter o uruguaio em campo durante o mata-mata. Ao mesmo tempo, a comissão técnica pode trabalhar na recuperação do reserva jogando fora de casa, já que não haverá pressão da torcida.  

Pela lateral-esquerda, o Inter tem um jogador regular que cresceu com a chegada de Coudet: Renê. Há poucos dias, Dalbert chegou para ser uma alternativa ao dono da posição. Conhecemos pouco do jogador e não podemos apostar todas as fichas nele, enquanto Renê tem totais condições de jogo.  

Precisamos dar o verdadeiro tamanho para tudo que representa a Libertadores para o Inter. O Brasileirão não é uma prioridade e não há necessidade de utilizar força máxima enquanto as duas competições estiverem acontecendo. A missão Libertadores está na reta final. Falta pouco. Todas as forças devem ser depositadas nela.  


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