No próximo sábado (30), deve ser a última vez que o Inter entrará em campo sem sua força máxima no Brasileirão. Nos últimos meses, o colorado tem dividido a atenção da competição nacional com a Libertadores. Esse fator tem impedido o técnico Eduardo Coudet de utilizar a equipe titular em todos os cenários.

O próprio treinador colorado assumiu o compromisso de, após a semifinal contra o Fluminense, mudar a postura no quesito escalação. Claro que outros fatores podem tirar do Inter a capacidade de ter nos jogos os seus principais atletas. Mas o desejo da comissão técnica será aproveitar ao máximo o time considerado ideal. 

Não julgo Coudet por optar em usar um time reserva quando rondava jogos de mata-mata. A temporada fez com que a Libertadores se transformasse em prioridade dentro do Beira-Rio. Sem um elenco gigantesco, é importante destacar seus objetivos o quanto antes. Mesmo que tenha feito isso de forma tardia, o Inter conseguiu se organizar.

O calendário colocou para esse “last dance” da equipe reserva um adversário em ascensão. O Atlético Mineiro, que faz um 2023 instável, parece ter se encontrado e, com certeza, traz a Porto Alegre enormes dificuldades ao Inter. Para superar isso, o time escalado deve ter a mesma postura dos titulares, principalmente jogando em casa.