Paixão colorada
Vini Moura: os caminhos que a derrota do Fluminense mostrou ao Inter
Algumas armas utilizadas pelo Vasco podem ser interessantes para o time de Eduardo Coudet
Um dos jogos mais interessantes para o Inter no final de semana foi entre Vasco e Fluminense. Afinal, começamos a analisar todas as virtudes do adversário que o Colorado enfrentará na semifinal da Libertadores. Algumas armas utilizadas pelo Vasco podem ser interessantes para o time de Eduardo Coudet.
O poder ofensivo do Fluminense assusta. A forma como a equipe treinada por Fernando Diniz chega ao ataque é surpreendente. A transição entre defesa e ataque se dá de forma dinâmica e, quando os atletas não são interrompidos, chegam com perigo na área do rival.
O Inter terá a difícil missão de marcar muito a saída de bola dos cariocas para impedir que jogadores como John Arias e Cano tenham condições de finalização lá na frente.
Por outro lado, no clássico do último sábado, o Fluminense mostrou que tem dificuldades importantes na marcação. A força utilizada para atacar não se repete no sistema defensivo.
Na derrota de 4 a 2 pelo Brasileirão, o volume de jogo foi todo tricolor. Acontece que o Vasco conseguiu escapar em velocidade quando recuperava a bola. Foi nessas oportunidades que criou perigo ao goleiro Fábio.
A bola área é outra carência do rival colorado na Libertadores. Dos quatro gols marcados pelo cruzmaltino, três foram através de cruzamentos. Não foi coincidência. O Fluminense apresentou sérias dificuldades nesse sentido.
A disputa entre Coudet e Diniz é um grande duelo tático. São estudiosos e estrategistas. Para o técnico colorado começam a aparecer espaços para que consiga superar o ótimo time carioca.